Provavelmente muito já foi dito sobre Israel, mas pouco disso concerne ao senso comum. As pessoas estão muito ocupadas defendendo suas alianças – ou os seus patrocinadores – para não mencionar o óbvio: impérios decadentes amam guerras estrangeiras para distrair sua população.
Todo mundo pode ficar por trás de uma guerra estrangeira. “Vá pegar o bandido! Ele ameaça nossa liberdade!” – e então nós enviamos tropas para o Afeganistão, para o Viet Nam, para o Iraque, para Cuba, para Granada, para o LÃbano, ou onde quer que seja. Bandeiras surgem, o patriotismo brota nas rádios e nós consideramos uma grande vitória quando objetivos polÃticos são alcançados.
Entretanto, a situação por si mesma nunca muda. Logo uma nova guerra será necessária.
A polÃtica de Israel tem mantido por alguns anos suas nações árabes com dois poderes: seus mÃsseis nucleares submarinos e a força militar dos Estados Unidos. Judeus e muçulmanos sabem que suas fés são incompatÃveis e que apenas um pode governar o Oriente Médio.
Uma polÃtica inteligente para Israel seria admitir que somente judeus étnicos pertencessem a Israel, excluir todos os outros e parar de tentar ter uma maior influência polÃtica na região. Isso contradiz o mandato Ocidental de multiculturalismo e faria de Israel um “bandido” óbvio de acordo com séculos de pensamento judaico-cristão, então isso não pode ser publicamente admitido. Um compromisso grotesco resultaria disso.
Quando Muçulmanos olham para os Estados Unidos, eles vêem um paÃs que elege exclusivamente lÃderes que vão a igreja. Eles vêem uma asa direita dominada por interesses radicais cristãos e uma esquerda predominantemente financiada e dirigida por interesses radicais judeus. Eles vêem a AIPAC – American-Israeli Political Action Committee (Comitê Américo-Israelense de Ação PolÃtica), ser acusada de roubar segredos de Estado e executar escutas telefônicas, e nenhuma providência sendo tomada em relação a isso.
Não é surpresa nenhuma que quando Osama bin Laden refere-se aos Estados Unidos como “as Cruzadas” dão a ele várias rodadas de aplausos. Ele previu que forças Judias e Cristãs combinadas poderiam atacar o Islã, e com as guerras no Afeganistão e Iraque ele se provou certo. Ainda, ele está por provar de novo, por que não haverá resolução para a atual “crise” de Israel-LÃbano.
Um mundo sem judeus ou muçulmanos seria uma forma de pobreza. Ambos os grupos fizeram contribuições imensas para cultura e aprendizado desproporcional a seus números (a lembrar: europeus também, a um grau maior). Ambos tem tradições respeitosas de aprendizagem e cultura e disciplina religiosa que são admiradas em cada continente. Ambas são incompatÃveis.
O Islamismo é uma religião de auto-negação; judaÃsmo é uma religião de auto-afirmação. Islamismo é uma religião de luta para a maior alma partilhada por toda a vida, onde judaÃsmo é uma religião de luta de definição individual. Enquanto uma vez eles parecem etnicamente similares, os dois grupos divergiram – judeus se tornaram muito europeus em caráter, enquanto muçulmanos se tornaram mais asiáticos. Compatibilidade não é uma opção.
As populações judias têm prosperado em alguns paÃses muçulmanos, graças a lÃderes tolerantes e a tendência dessas populações a manter a si mesmas e evitar ofender convenções locais (comportamento sensÃvel para cada hóspede de longo-tempo). O mesmo não pode ser dito de Israel, mas isso reflete a separação entre as populações judias e muçulmanas: Israel possuiu riqueza moderna e tecnológica, onde muçulmanos tem possuÃdo tradição e religião. Ainda em Israel, o papel dos muçulmanos é mais comumente similar ao dos mexicanos nos Estados Unidos, como trabalhadores estrangeiros que recebem uma miséria.
Essa é uma situação que, apesar de sua popularidade com votantes (n. do e.: referindo-se a votantes norte americanos), não irá terminar bem. O barril de pólvora do poder proverbial tem seu fuso num cinzeiro usado por cada grupo com apoio popular em toda a região. A única razão para ele ainda não ter explodido é que eles ainda não estão estressados o suficiente para fumar excessivamente, então o cinzeiro está apenas pela metade. Ó sorte!
O ocidente será chamado nos meses seguintes para tanto enviar mais apoio a Israel na forma de armas e supervisores, quanto para contribuir com tropas incluindo os “mantenedores da paz” das Nações Unidas e uma “equipe de apoio” americana. Dirão pra nós que essa é uma forma de prevenir mais perdas de vida, mas na realidade, nós estaremos fazendo duas coisas: distraindo a nós mesmos com uma guerra estrangeira e apoiando uma situação destinada a falhar de novo e de novo – um mau plano.
A situação nunca muda. Logo uma nova guerra será necessária.
Vamos colocar isso num contexto histórico. O ocidente em expansão deixou pra trás sua tecnologia em impérios coloniais, e estes agora estão procriando num nÃvel fanático. Eles todos querem os luxos de uma existência de primeiro mundo, num mundo em que não podem ter isso. Energia, água, comida e espaço estão em pouco estoque. A Terceira Guerra Mundial não será de europeus uns contra os outros, mas de nações de primeiro mundo contra um terceiro mundo faminto e repentinamente despossuÃdo de seu sonho.
E nossos lÃderes? A esquerda é obcecada com o cristianismo evangélico, que deseja entre outras coisas, trazer uma guerra final que dá sinal a chegada do Armageddon e ainda o êxtase quando nós todos formos magicamente transportados para o paraÃso. A esquerda é dependente do apoio judeu e o apoio judeu demograficamente (mas não de todos os indivÃduos) favorece a Israel. Ambos grupos são suicidas.
Essa situação não irá terminar bem para os judeus. Muito como aconteceu na Alemanha de 1930, sua manipulação nepotista da imprensa e cultura e certas indústrias serão notadas, como será o seu apoio a atividades polÃticas que ferem as populações nativas. Como o ocidente perde numa Terceira Guerra Mundial, haverá bastante culpa para os judeus.
Mas por medo que isso possa ser pensado como uma tirada anti-semita, note que o mesmo destino espera os cristãos evangélicos. Cristãos atravessaram perseguições cada vez que a sua missão suicida pelo “direito moral” de substituir a realidade trouxe a condenação à população abrangente. Quantas guerras européias mutuamente destrutivas existiriam sem a agitação cristã? Os Nazis perseguiram testemunhas de Jeová e outros evangélicos; isso irá ocorrer de novo quando os resultados da colaboração judaico-cristã de esquerda e direita for vista.
Essa bagunça não está sem solução. Faz sentido que Israel exista para que judeus possam existir, uma vez que terra – um “lugar para nós” – é essencial para cultura. Israel, entretanto, deve admitir que seu governo deve ser uma forma de Nacional Socialismo (Nazismo) para poder sobreviver, nisso deve colocar sua cultura em primeiro lugar e excluir todas as outras, incluindo todos os muçulmanos. “Tolerância” é uma ilusão. Israel deve responder por si própria.
Falando nisso, os Estados Unidos também precisam responder por si próprios. É bom e justo para nós defendermos qualquer nação atacada com um ataque não provocado, mais garantindo que nenhuma nação irá invadir Israel e Israel não irá invadir o LÃbano, mas a nossa polÃtica não pode tomar partido. Nós devemos expôr nosso lobby da asa-direita cristã e o lobby da asa-esquerda radical judia com o que ele colabora. Religião deve permanecer como uma questão pessoal e não como polÃtica de Estado.
Felizmente essas mudanças são muito possÃveis devido à bagunça que poderia facilmente ser liberada em qualquer momento. Pela história, Israel vai tentar limpar uma zona de fronteira de trinta a cinqüenta milhas destruindo todos os acampamentos islâmicos; eles irão suceder até um ponto e então, tendo provado os pronunciamentos radicais de alguns lÃderes islâmicos, vão antagonizar a população muçulmana politicamente moderada ao ponto que uma onda de violência, homens jovens com AK’s 47 e RPGs vão contra-atacar. As perdas arábicas serão pesadas, mas as perdas israelenses irão acumular e então retrair.
A situação seria menos problemática se não fossem pelas invasões americanas já existentes no Iraque e no Afeganistão, a última a qual muitos vêem como motivada por interesses Israelenses – afinal, os americanos ainda não tem certeza se atacaram para acabar com o terrorismo, parar com as armas de destruição em massa, criar democracia, acabar com as drogas ou ter petróleo barato. Como a guerra no Iraque continua a ir mal como em qualquer ocupação sem uma liderança decisiva a vitória pode sempre ser, o barril de pólvora aumenta sob pressão.
O que radicalizaria essa explosão é o total progresso da tecnologia. O terceiro mundo sendo parcialmente habilitado, ele demanda mais petróleo e fontes; o primeiro mundo é inundado com visitantes e passa por uma experiência de instabilidade econômica própria enquanto é atacada pelas novas economias. Uma depressão no estilo da grande depressão de 1929 no primeiro mundo (não improvável) casou com o stress econômico induzido pelo clima, mais o excesso de população do terceiro mundo dependente da ajuda e tecnologia estrangeira, poderia muito bem dar inÃcio a nossa Terceira Guerra Mundial.
A vantagem da Terceira Guerra Mundial é de regulação populacional. No ocidente, pessoas inúteis logo seriam vistas como o engodo que são e terÃam que manejar rifles e ir para o front; no terceiro mundo não apenas a guerra em si, mas as doenças e os famintos esvaziariam o excesso de população. Todos os tipos de instituições ocidentais – lobbys radicais judaico-cristãos, controle de massa eleitoral pela mÃdia, ajuda externa e polÃtica – se tornariam abertos a critica censura excessiva. Mudanças poderiam ocorrer.
Nossos lÃderes sabem disso e por essa razão somente estão procurando minimizar a significância dos eventos em Israel e no LÃbano, esperando não liberar essa acusação. Eles sabem que um ataque direto ao Islã provocará uma resposta, e estão esperando que muçulmanos ingênuos ataquem primeiro para que as linhas israelitas ocidentais possam dizer que são uma parte machucado, evocando acusações de genocÃdio hitleriano e então contra-atacando com armas culturicidas. Graças à s massas que votam de acordo com o que vêem na televisão que provoca suas emoções, eles podem suceder.
A situação terá mudado, mas não será mudada, e guerras futuras nos esperarão.
 Translated by Dora.